sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Postagem de Natal

Olá!

(post construído com "presença" no chat da Renata Valentini - MT)
Tem um certo tempo que não passo por aqui... sinal de que havia um tempo que não levo Luciralda pra passear!

Mas bem, era Natal quando decidi que ia perambular por uns dias. Depois de cear algumas latinhas de cerveja, vendo "Um Natal muito, muito louco", vi que a coisa estava dolorida demais até pra mim. Então no outro dia fui me acolher em Apucarana, na casa da família do Artur, que posso lhes dizer que é como uma segunda família aqui no Paraná, além de bons amigos que lá eu tenho... aaahhh Apucarana, quanta genialidade. Já lhes contei histórias espetaculares de lá, e a respeito de lá (que terra genial!). Dessa vez só saquei uma imagem, no mínimo, de interpretação dúbia, antes de ir nadar no agrupamento dos bombeiros (pqp! tem hora que me surpreendo os lugares onde vou me meter, haha!). Segue a foto abaixo.

Enfim, fiquei por lá durante duas noites. No terceiro dia, fui visitar um grande amigo, meu "calouro" daqui do mestrado, o Ovídio (segue uma foto dele mais abaixo), morador de uma cidadezinha chamada Cambira, uns 15km de Apucarana. Faz muito tempo que ele me convida pra visitá-lo, e antecipo que me arrependo por não ter aceito o convite antes!

Bem, nos encontramos ainda em Apucarana, aonde ele trabalha (na EMATER - Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), no horário de almoço. Nos juntamos com a Rosana e Rhuane - sua esposa e filha - que assim como o Ovídio, ambas de uma simpatia incrível! - E fomos almoçar. Não muito depois, ele nos convida (eu e a Rhuane), pra visitar um assentamento dos Sem Terra, no município de Arapongas. Logo me vem a cabeça que vou tomar uma cachaça boa da p.! Pois me lembro que certa vez Muller Alves Alencar trouxe uma preparada MASSA de um assentamento dos Sem Terra. Entretanto, me surpreendo lindamente! Que negócio organizado do c@$R$%#%$#!! Os lotes de terra tudo bonitinho, pessoal humilde, de coração aberto (paramos pra comer banana e pegar manga de uma das propriedades, e ouvir histórias do tempo em que aquilo era um acampamento... detalhes conto numa conversa de bar!). Mas o "muído" não era aí! Eles conseguiram montar um (me fugiu o nome), um lugar lá onde se fabricará queijo, empacotará leite, requeijão... e com recursos do BNDES!!! Achei incrível isso, dado que tal instituição só financia "projetos privados", e nunca uma cooperativa, e mais dos Sem Terra!

Depois da visita, rumamos a residência do Ovídio, para tomarmos banho, descansar um pouco e depois sair pra jantar. Na casa dele, passei por uma situação inusitada. Antes de tomar banho, recebo uma instrução bem simples da Rosana: "Dimitri, abra toda a água fria, que é da direita, e só um pouco da direita. Pois a água é muito quente. Demora um pouco mas esquenta.". Tudo bem, foram palavras simples,
Lá entro no box pra tomar banho, e fico encabulado com o chuveiro... QUE NEGÓCIO BACANA! O bicho era grandão, e só tinha quatro breguecezinho pra sair água!!! Era Sensacional o negócio! Mas bem, segui à risca as instruções dadas...  mas tudo tem que doer né?  nada da água esquentar. Então abri um pouco mais a da esquerda.... e nada! E começou a subir um cheiro de hortelã bacana! e eu sem entender... minha paciência encerrou e liguei o bicho até o final. PQP! Me arrependi amargamente! Que água quente da p.! eu diminuía lá o negócio, e nada da água esfriar. Desesperado, desliguei a água quente.... e nada da água esfriar! Desliguei tudo, e pensei "será que a água fria era da esquerda, e quente da direita???" Assim o fiz..... aaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!! Aquele negócio com cheiro de hortelã veio mais quente do que nunca! Eu já desesperado. desliguei tudo, liguei só o da direita, e levemente o da esquerda, e muito tempo depois, a coisa ficou melhor. E ah? o cheiro de hortelã? Vi depois que água tava batendo numa plantinha que tinha lá dentro (tomara que ela não tenha morrido com a água quente!).

Acontecido o feito do banheiro, fomos todos (eu, o Ovídio e família) comer pizza numa cidadezinha ao lado de Cambira, chamada Jandaia do Sul. Como é bom estar em companhia, com pessoas boas e de ótima conversa! Foi a melhor recompensa desta viagem, fato! E regressamos ainda antes da meia noite a Cambira.

No outro dia, voltando à Apucarana, fomos de lá para outra cidade, chamada Nova Itacolomi... Que cenário! As estradas "secundárias" do Paraná sempre reservam bons cenários. Lá chegando, conheci figuras ilustres da cidade - vereador, vice-prefeito. Conversamos um bocado, ouvi um monte de histórias mirabolantes de interior do PR, pra ver quem contava a melhor história (ou seja, um monte de mentiras). Muito legal!

Acabei gastando muitas palavras pra falar de pouco, masé isso. Dessa vez tirei poucas fotos (e pqp! nunca mais tiro fotos usando capacete. saem muito ruins!). mas é isso. A próxima aventura será já esses dias, em Avaré-SP.

Música do Dia - Jane's Addiction - Sympathy For The Devil (gostei desse cover do Rolling Stones)
http://www.youtube.com/watch?v=lZM5-_lpEn4

Ah! Mapinha do recorrido, partindo de Apucarana

http://goo.gl/maps/MzzZW

Cambira





Nova Itacolomi e o Ovídio!






segunda-feira, 1 de outubro de 2012

aaaahhh Apucarana...

Olá!

Fazia tempo que não postava nada aqui. Mas não por abandono, mas porque depois da jornada a Foz do Iguaçu, n coisas se passaram - Luciralda quebrou, prova da ANPEC, dissertação, papers pra escrever, ECOPAR, falta de capital financeiro (ou minha curva de restrição orçamentária estava muito perto da origem, e não me permitiram alcançar um alto grau na minha função utilidade, hehe)... que acabou o tempo passando.

Enfim, dessa vez farei um post um pouco diferente, pois não terá emoção nem aventura, mas sim um relato de uma viagem sem compromisso. Começando então... Tive o Agosto do desgosto, e havia decidido que esse não seria o "Setembro Negro", mesmo com tantas adversidades, deu saudade de casa, insônias de quase 2 dias, briguei com a pessoa das que mais estimo aqui no Paraná. Mas mesmo assim, procurei manter o ânimo da melhor maneira possível, afinal, poderia ser muito pior! haha. Por isso, no fim do mês, decidi fazer duas coisas - combinar uma cerveja com os amigos do mestrado, e resolvi ir visitar o Artur na casa dele, em Apucarana!

Aaahh Apucarana... o que dizer dessa cidade. Excepcional! Foi nessa cidade, na famigerada franquia "Kikoxinha", onde comi um salgado de ovo cozido! Foi lá onde vi paradas de ônibus em formatos de bonés (na verdade, o "Bem Vindo à Apucarana" está escrito à frente de um boné gigante!). Foi lá onde degluti o "Marvadão", uma espécie de kit rum local (whisky + 2L de energético por 20 legais!!!), e ainda outra vez, assisti a uma espetacular partida de basquete feminino juvenil (ou mirim, sei lá!), em que jogavam as grandes equipes de "Califórnia" e "Marilândia do Sul", e o jogo só teve 6 sextas (foi 10x2 pra num lembro quem), foi lá onde bêbo cego, fui fazer xixi na linha do trem, com este passando ao meu lado, foi lá onde joguei sinuca numa mesa redonda, e etc e etc! Simplesmente um lugar mágico!

Gosto muito daquela cidade. Na casa do Artur, os pais deles são pessoas de tão bom coração, que é gostoso ficar lá num dia de domingo, vendo Faustão e videos cacetadas, só pra ficar na companhia deles. Dona Nena (mãe) sempre sorridente, e gosta de cozinhar uma boa comida, e umas parada massa (nunca comi tanta "Cueca Virada" na minha vida! ahuahuahu). Seu João, além de trocar boas ideias de fotografia - ele tem a fotografia como hobby também - é um cara que consegue tornar a ironia uma coisa não ofensiva, da maneira que ele faz as tiradas. Ele tira onda de você de uma maneira ímpar, sem de longe passar a imagem de humilhação, de denegrir. Sensacional!

Bem, no domingo fui lá, tirei umas fotos, e estou a compartilhar aqui. Passei por alguns lugares já conhecidos, e fui a alguns outros que nunca tinha ido. Infelizmente não tirei fotos na estrada. Andando por lá, fiquei espantado com a quantidade de bares abertos em pleno domingo à tarde. Artur zoou falando a verdade, que as pessoas saiam da igreja, e depois passavam no bar pra tomar uma, e piriguetear depois! huaheaihehuiaheaui

Aos poucos vou pondo as legendas nas fotos....












segunda-feira, 23 de julho de 2012

Episódio Final - Perdidos em Cascavel-PR

Olá a todos!

Estive entrentido com paper, dissertação, com Luciralda dando trabalho e tendo que ir a oficina,  volto para (finalmente) terminar os relatos dessa saga.

No post anterior, eu havia encerrado até o momento em que fomos à Argentina. Pois bem, eu ocultei a cereja do bolo, que foi a volta para o Brasil. Passamos o dia inteiro no Parque Nacional Iguazú, vendo água,  água, mais água, água e quatis. No final do dia, pegamos um bus de volta, que parou em frente a um supermercado. Entramos lá para comprar algo pra comer, logo então, Igor se rendeu aos encantos do câmbio, quando viu o preço das Quilmes (no plural mesmo, dado a quantidade de tipos - cristal, bock, lagger...). E logo pegou 3 - sendo 2 pra levar pra casa, e 1 pra tomarmos ali mesmo - mais uns alfajores pra levar pra família. enquanto isso, Mariana teve uma ideia semelhante, comprar 3 cervejas -
 duas pra tomar ali, e 1 pra levar pro albergue pra tomar mais tarde. Claro que, ela não esqueceu de comprar azeitonas como "tira-gosto". 

Enfim, começamos a tomar as cervejas ali em frente ao supermercado mesmo, algo que começou só com nós 3, logo logo a Hallie já estava ao nosso lado, o seguidamente se juntou a nós, e não foi difícil convencer a Katharina e a Gabrielle a se juntar ao grupo. Assim que acabaram essas cervejas, sem nem pensar 2 vezes, Igor já abriu as cervejas dele, e também "sem querer" as da Mariana, e começamos o "rodízio" de cerveja. Velho! Nunca vi 4 litrões acabarem tão rápido, e nesse interim, Mariana já havia entrado no supermercado pra comprar mais 3 litrões! Nem o garçom dos botecos nos Bancários, ou os garçons capixabas são tão eficientes quanto à Mariana!

Claro que, passando o dia sem comer nada, e com 9 litros de cerveja na veia, estávamos já na vibe "vamos curtir a balada aqui!", "vamo pro bar, e depois dançar!"... Até que, a Gabrielle (ou foi a Hallie?) teve a brilhante ideia de perguntar qual seria o último bus da noite. Esse ônibus saia as 19:15h, o que acabou com nossa alegria. Então, eu e a Mariana, olhamos um para o outro e pensamos a mesma coisa: "vamos CORRENDO pro supermercado comprar mais cerveja!". Numa carreira desgraçada, chegamos lá, pagamos, e na volta, pegamos o ônibus com o último passageiro embarcando.... aahhh como foi boa a sensação de "missão cumprida" de comprar a cerva!

Fomos então bebendo no ônibus, de maneira bem juvenil - sentado no fundão e falando alto. Até que, chegando na fronteira, tínhamos que saltar do bus pra apresentar os documentos na aduana argentina, mas não havíamos terminado toda a cerveja, e eu não queria ter que jogar fora. Fui então pra fila com o litrão na mão... entrei na aduana com o litrão na mão... apresentei os documentos e falei com a guardinha (que era gatinha) com o litrão na mão... e saí de lá com o litrão na mão! Consegui cruzar a fronteira bêbo e com a cerveja na mão, sem ser preso! aaaaahhhh como amo a Argentina!

O restante da volta não teve nada demais, comemos, tomamos mais uns chopes, e voltamos ao albergue.


FIM DIA 2

INÍCIO DIA 3

Bem, eu e o Igor acordamos mais cedo, pois queríamos aproveitar a manhã pra ir ao Paraguai (PY), só pra dar uma volta, no início da tarde tínhamos que pegar a estrada. Fomos tomar café da manhã, e aos poucos fomos nos encontrando - Mariana, Miller e Katharina. Depois disso começou já a primeira despedida: Do Doug e da Carol, casal que veio gaúcho, que assim como nós, vieram de moto, e que estavam no albergue. Nós sempre conversávamos de manhã, e o engraçado que era uma conversa gostosa e que saía natural. Mas o contato está feito, e anseio encontrá-los o quanto antes em Porto Alegre, pra comer carne e contar/ouvir histórias! Segue abaixo as fotos





Todos ainda meio sem destino, sem saber o que fazer, uns pretendiam voltar a Argentina, outros dar uma volta por Foz mesmo... No fim das contas, depois quase 11 horas, a Hallie acorda (não lembro o que sucedeu com a Gabrielle, só sei que em algum momento ela apareceu), e acabamos todos novamente juntos, para irmos ao M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O PY. Pegamos um trânsito infernal na ponte, e cruzamos a fronteira (ah, Igor e Katharina saltaram antes da fronteira, pois Katharina tinha que coisas a resolver na aduana brasileira).

Saltando no incrível PY, eu vi os rostos boquiabertos e pasmos da Gabrielle e da Hallie. Acho que a melhor maneira de se descrever a reação delas é como uma criança, ou uma pessoa que nunca viu o mar, e vai à praia pela primeira vez, seria algo bem assim. A Gabrielle logo pegou a câmera, e começou a filmar a movimentação do PY - motociclistas sem capacete, levando 3 pessoas e um aparelho de tv, vans e mais vans com pessoas e mercadorias, vendedores de cobertores, pen-drive, meias "originais", armas de choque por todos os poros da cidade, o trânsito caóticamente caótico, com 3 carros numa via que passam 2... O comentário dela a respeito foi: "A fronteira do Camboja com o Laos é mais organizado!". Depois disso, meu amor pelo PY só aumentou!

Muito tempo depois, encontramos com Igor e Katharina, e fomos andar por Ciudad del Este. Rodamos e rodamos, mostrei a loja de bebidas que eu fui da última vez, mas infelizmente  não consegui achar a loja de fotografia que queria levar Igor. Mas tudo bem, depois de muito rodar, todos ansiavam parar pra comer... Falhamos em achar um lugar decente. Então eu disse: "ó, tem um lugar, meio assim, humilde, mas tem cerveja..." E os conduzi para o INCRÍVEL Kiosko Chico!!!!! Como nas fotos abaixo, o lugar é um beco, numa rua X qualquer daquela cidade, só com uma bancada pra sentar disponível, mas tinha cerveja bem gelada! Todos (com excessão deste que lhes escreve) começaram a tomar litrões e mais litrões de Budweiser. Acho que esse (mesmo eu estando sóbrio) foi um momento único entre "Os Sete", pois era a constatação de que, não importa o lugar, mas as pessoas que estão contigo. Da mesma alegria que falo desse momento, vem a tristeza, pois foi nesse momento que tivemos que nos despedir. Foi realmente triste, pois ficou uma sensação de vazio, de muitos momentos que deveriam ser vividos a ser preenchidos... infelizmente ficará pra um outro momento de nossas vidas. Mas o que mais importa é que esse laço dos "Sete" será pra sempre!














Bem, regressando do PY, pegamos outro trânsito, e quando pretendíamos sair as 16:00h, só conseguimos sair as 18h. Fomos rumo à Cascavel-PR. Lá íamos "surfar" no sofá do Tulio (quem for do Couchsurfing vai entender o que estou dizendo). Sobre o Tulio, a melhor descrição que posso dar pra ele é "um cara 20"! Extremamente gente boa, atencioso, e principalmente, bom apreciador de cachaça (um tipo raro aqui no PR). Felizmente ele deve pousar por aqui em Londrina agora em agosto, assim poderemos apreciar uma Triunfo que tenho guardada aqui!

Mas pra chegar até a casa dele, pqp! Foi f.!! Depois do que passei, investirei num smartphone com GPS (menos o que Cado(!) tem, que nos fez ficar perdidos em Campina Grande-PB, mas é uma outra história...) Lembro bem das recomendações do Tulio - pela estrada, peguem a primeira entrada pra Cascavel, vocês vão cair na Av. Tancredo Neves, uns 2 km adiante, você verá a entrada da minha rua... Instruções simples! Bem... a primeira placa "Cascavel =>" eu entrei. Fomos parar num bairro x qualquer, que tinha tudo, menos uma Avenida. Paramos pra pedir informações, o cara disse: "pegue essa rua, siga o fluxo, cruze o viaduto, primeira a esquerda, e vocês vão parar na Av. Tancredo Neves". Mais instruções simples... fomos seguindo indo indo a vibe, nada do viaduto até que a rua acabou!!! fizemos o trajeto de volta, e achamos algo que parecia ser um viaduto (mas tinha que entrar numa rua lá), cruzamos, primeira a esquerda... outra rua sem saída! pqp! fomos seguindo a vibe... a rua também acabou! Estávamos na marginal com a BR, então decidimos voltar tudo (o uns 4km creio eu), voltar pra BR, e entrar em Cascavel por outra entrada mais adiante.

Fizemos isso, e era um lugar mais aprazível, tinha uma avenida, movimento - logo pensamos: FINALMENTE ACERTAMOS!". Seguimos então até um posto de gasolina, reabastecemos e perguntamos novamente como se fazia pra ir a famigerada Av. Tancredo Neves. O cara explica: "Vocês tem qeu voltar por onde vieram, pegar a marginal, e entrar a direita". Nunca um PQP veio à minha mente. Pois havíamos passado diversamente pela entrada da Avenida. Sendo que, não era a primeira à esquerda, como havia dito o carinha lá, e sim a SEGUNDA a esquerda. No final, conseguimos achar o endereço, e de tão cansados e famintos, recusamos o convite do Tulio de ir a Cachaçaria Água Doce. Mas posso dizer veementemente, como

No outro dia (já dia 04), acordamos cedo, tava um frio e chuva da p., Luciralda não quis pegar (de tanto eu tentar, descarregou a bateria), mas por sorte, o Tulio tinha cabos pra fazer uma chupeta. Então, pra finalizar com chave de ouro, regressamos no frio e na chuva (torrencial), chegando em Londrina pelo meio da tarde, sujo de barro e famintos. Dando tempo só de tomar um banho, comer algo, pra levar Igor ao aeroporto...

Bem, aqui encerro os relatos da jornada "A Fossa em Foz". Fazem 01 mês e meio desde então, e sigo parado em minhas aventuras. Creio que voltarei a escrever em breve, mas talvez com uma viagem curta, creio que o próximo destino será Apucarana-PR, agora em agosto. Darei notícias!

Música do Dia: Neil Young - Hey Hey, My My
http://www.youtube.com/watch?v=tY5x8pF512k

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os Sete!

Andei meio ausente daqui, mas voltei, já que deixei relatos pendentes desde o último post, e não sou homem de deixar as coisas pela metade (eu abandono as coisas, mas não deixo nada pendente, hehehe).

Bem, recomeçando de onde terminei, eu e Igor assim que chegamos e montamos a nossa barraca, estávamos com fome, mas com ânsia de ir ver as cataratas, mesmo sendo 16:30h. Entretanto, fomos informados pela esposa do Nich (dono do hostel) que o parque nacional fecharia as 17:00h e que não compensava irmos. Que íamos fazer? Sugeri então irmos conhecer a Argentina! [é por isso que tenho facínio por cidades de fronteira... Pontaporã, Santana do Livramento, Guaíra... ainda hei de conhecê-las!]. Montamos em Luciralda e rumamos via avenida das Cataratas. Cruzamos a ponte e nos deparamos com um grande "Bienvenidos" de nuestros hermanitos... UM TRÂNSITO DO C.. Passamos meia hora parado na p.  da estrada do lado argentino, batendo papo com um senhor hermano genérico, que saiu do carro pra conversar... Desistimos e resolvemos voltar pra o Brasil, e ir na tríplice fronteira (percebi que é um lugar que poucos vão em Foz...). Vide fotos abaixo...






Bem, daí resolvemos ir ao shopping comer nosso café da manhã + almoço  + jantar, e voltar ao hostel.
Ao chegar, Nicholas chega a mim, com cara de desesperado, pedindo pra que eu ajudasse uma moça a montar uma barraca de camping, pois ele não entendia nada do que ela falava. Daí foi um pontapé para o começo de uma amizade, que logo envolveria 07 pessoas! A moça era a Mariana, que havia chegado lá do nada, sem onde ficar, e arranjaram uma barraca molhada, sem zíper e com a haste quebrada pra ela ficar!!! A medida que ía montando a barraca, fomos conversando e logo contando histórias de viagem. Seguidamente chegou Igor e se juntou a nós... Logo logo estávamos tomando cana ao redor da fogueira, que um índio californiano, de nome "Choco" que só andava descalço (a lá Rui Grudi!) havia feito, comendo marshmallows que um francês havia comprado, e ficamos eu e a Mariana lá, os únicos brazucas da fogueira. Nisso, chegaram a Hallie (EUA) e o Miller (Colômbia) que também sentaram conosco, e logo fui oferecendo a cana, que depois de muito insistir aceitaram, e logo se viciaram do precioso "liqueur"  (ou seja, eram "dos meus"). E pouco depois a Katharina (Suíça) se uniu a fogueira também, reclamando do cheiro da cana, mas que logo logo se rendeu ao seu sabor! hahaha

Foi uma noite FRIA e agradável, onde ficamos até tarde, e diria que foi o "marco zero" de uma união que vai durar pra sempre!

Fomos dormir, e no outro dia nos encontramos na cozinha. Combinamos de ir às Cataratas em Puerto Iguazú. E foi daí que surgiu Gabrielle - The Canadian French Girl! Coisa difícil de se achar por aí. Mas o que tinha de "rara", tinha de simpatia. Finalmente éramos SETE! Nos juntamos e fomos... Foi um passeio espetacular, e com pessoas incríveis! Segue as fotos abaixo...














Ah sim, por que o nome "Sete"? Em tempos e tempos, eu ou o Miller parávamos pra ver se todos estavam lá. No momento, como não sabíamos o nome de todos (quando queríamos nos referir a álguem, colocava apelidos, tipo, a Katharina era a "neutral", por ser suíça. A Gabrielle era  a canadense francesa, Igor era o cara da camisa rosa...), então contávamos pra saber se todos estavam lá.

Bem, por hoje chega de fotos e postagem. Na próxima contarei o restante desse dia inesquecível com pessoas únicas (como disse a Mariana, foi um "encontro de almas"), o dia seguinte no maravilhoso Paraguai, a viagem à Cascavel e a volta à Londrina.

Música do Dia: Black 47 - The Big Fellah